segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Rosinha-de-Sol



    • Nome Científico: Aptenia cordifolia
    • Sinonímia: Mesembryanthemum cordifolium
    • Nome Popular: Rosinha-de-sol
    • Família: Aizoaceae
    • Divisão: Angiospermae
    • Origem: África
    • Ciclo de Vida: Perene
    A rosinha-de-sol é uma planta rasteira e muito vistosa. Suas folhas são ovais, glabras, brilhantes, de coloração verde-clara e suculentas. Os ramos apresentam a mesma cor das folhas. As flores são delicadas, parecidas com margaridinhas e podem ser de coloração branca, rósea ou vermelha. Ocorre uma forma variegada com folhas de bordas brancas.
    É uma planta versátil, podendo ser utilizada com forração, em canteiros, maciços, bordaduras e em vasos, inclusive vasos supensos, em que ela fica pendente. É recomendada para jardins de pedras e tem a capacidade de fechar bem o solo, impedindo o crescimento de ervas daninhas. A floração se extende durante todo ano e as flores são muito atrativas para as abelhas. É também uma planta comestível, que se aproxima do espinafre no sabor.
    Devem ser cultivadas à pleno sol, em solo fértil, arenoso e com boa drenagem, regadas quando o tempo estiver muito seco e quente. Tolerante ao frio subtropical, mas pode ser levada para ambientes protegidos em clima temperado. Multiplica-se por sementes, divisão da ramagem enraizada, estaquia e mergulhia.

    terça-feira, 6 de dezembro de 2011

    Aterro Sanitario

    Aterro sanitário

    é um espaço destinado à deposição final de resíduos sólidos gerados pela atividade humana. Nele são dispostos resíduos domésticos, comerciais, de serviços de saúde, da indústria de construção, e também resíduos sólidos retirados do esgoto.

    Condições e características

    A base do aterro sanitário deve ser constituída por um sistema de drenagem de efluentes líquidos percolados (chorume) acima de uma camada impermeável de polietileno de alta densidade - PEAD, sobre uma camada de solo compactado para evitar o vazamento de material líquido para o solo, evitando assim a contaminação de lençóis freáticos. O chorume deve ser tratado e/ou recirculado (reinserido ao aterro) causando assim uma menor poluição ao meio ambiente.
    Seu interior deve possuir um sistema de drenagem de gases que possibilite a coleta do biogás, que é constituído por metano, gás carbônico(CO2) e água (vapor), entre outros, e é formado pela decomposição dos resíduos. Este efluente deve ser queimado ou beneficiado. Estes gases podem ser queimados na atmosfera ou aproveitados para geração de energia. No caso de países em desenvolvimento, como o Brasil, a utilização do biogás pode ter como recompensa financeira a compensação por créditos de carbono ou CERs do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo, conforme previsto no Protocolo de Quioto.
    Sua cobertura é constituída por um sistema de drenagem de águas pluviais, que não permita a infiltração de águas de chuva para o interior do aterro. No Brasil, usa-se normalmente uma camada de argila.
    Um aterro sanitário deve também possuir um sistema de monitoramento ambiental (topográfico e hidrogeológico) e pátio de estocagem de materiais. Para aterros que recebem resíduos de populações acima de 30 mil habitantes é desejável também muro ou cerca limítrofe, sistema de controle de entrada de resíduos (ex. balança rodoviária), guarita de entrada, prédio administrativo, oficina e borracharia.
    Quando atinge o limite de capacidade de armazenagem, o aterro é alvo de um processo de monitorização especifico, e se reunidas as condições, pode albergar um espaço verde ou mesmo um parque de lazer, eliminando assim o efeito estético negativo.
    Existem critérios de distância mínima de um aterro sanitário e um curso de água, uma região populosa e assim por diante. No Brasil, recomenda-se que a distância mínima de um aterro sanitário para um curso de água deve ser de 400m.

    No Brasil

    A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) define da seguinte forma os aterros sanitários: "aterros sanitários de resíduos sólidos urbanos, consiste na técnica de disposição de resíduos sólidos urbanos no solo, sem causar danos ou riscos à saúde pública e à segurança, minimizando os impactos ambientais, método este que utiliza os princípios de engenharia para confinar os resíduos sólidos ao menor volume permissível, cobrindo-os com uma camada de terra na conclusão de cada jornada de trabalho ou à intervalos menores se for necessário."
    No Brasil, um aterro sanitário é definido como um aterro de resíduos sólidos urbanos, ou seja, adequado para a recepção de resíduos de origem doméstica, varrição de vias públicas e comércios. Os resíduos industriais devem ser destinados a aterro de resíduos sólidos industriais (enquadrado como classe II quando não perigoso e não inerte e classe I quando tratar-se de resíduo perigoso, de acordo com a norma técnica da ABNT 10.004/04 - "Resíduos Sólidos - Classificação").
    A produção de lixo aumenta continuamente e por isso novas soluções são procuradas para desafogar os aterros. Em Contagem, Minas Gerais, tem sido usado o fosfogesso para redução de 30 a 50% do volume de resíduo sólido. Antes da implantação, a alternativa foi testada pelo laboratório do Institute of Phosphate Reserarch (FIPR), nos Estados Unidos [1].

    Referências
    1. ↑ Aterros sem lixo - Blog da Agência Minas, 23 de fevereiro de 2010 (visitado em 2-3-2010)

    sexta-feira, 25 de novembro de 2011

    Desmatamento com 'correntão' é flagrado em fazenda no Pará

    Agentes do Ibama encontraram derrubada ilegal de 2,3 milhões de m².
    Corrente com elos grandes é arrastada por tratores para destruir a mata.


    Um desmatamento ilegal com uso de "correntão" (corrente com elos grandes puxada por dois tratores para derrubar as árvores)  foi interrompido numa fazenda de gado em São Félix do Xingu, no sudeste do Pará, por agentes do Ibama. Os fiscais chegaram ao local nesta quarta-feira (20) de helicóptero e encontraram 233 hectares (2,3 milhões de m²) de mata derrubados. Foram apreendidos dois tratores e 800 metros de corrente.
    O responsável pela área levou multa de R$ 1,1 milhão. Segundo o Ibama, ele declarou ser dono de 20 mil hectares (200 km²) de terras na região no Cadastro Ambiental Rural. O órgão ambiental desconfia de que ele esteja tentando grilar essa área. A zona desmatada foi embargada e não poderá ser alvo de regularização fundiária, informa o órgão ambiental

    terça-feira, 22 de novembro de 2011

    Uma boa opção para redução significativa do lixo é utilizar a composteira. Ou até mesmo um minhocário. Onde vc coloca o seu lixo e ele processa os restos de alimentos. Para quem não sabe, um minhocário (ou composteira) é uma fazenda de minhocas que ajuda a reciclar os restos de comida e transformar o substrato em húmus, um composto muito rico que pode ser usado como biofertilizante em hortas e jardins. O que der para reciclar... é só reciclar. Pronto! Vc já reduziu seu lixo em muitos %... compartilhe essa ideia>

    sexta-feira, 11 de novembro de 2011

    Efeito Estufa

    Efeito estufa é um fenômeno natural indispensável para manter a superfície do planeta aquecida. Sem ele, a Terra seria muito fria, cerca de -19ºC. Os gases do efeito estufa são capazes de reter o calor do Sol na atmosfera, formando uma espécie de cobertor em torno do planeta, impedindo que ele escape de volta para o espaço.

    Este fenômeno se torna um problema ambiental, quando a emissão de gases do efeito estufa (como o gás carbônico, o metano e o óxido nitroso), é intensificada pelas atividades humanas, causando um acréscimo da temperatura média da Terra, conhecido como Aquecimento Global.
    O frágil equilíbrio natural do clima foi rompido com a revolução industrial. A temperatura global média aumentou 0,74ºC entre 1906 e 2005. Os anos mais quentes ocorreram de 1995 para cá. Segundo o relatório de pesquisas dos cientistas do IPCC - Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (fev. 2007) :
    - não restam dúvidas de que o aquecimento do planeta está sendo provocado pela ação humana;
    - a temperatura média do planeta subirá de 1,8ºC a 4ºC até 2100 (3ºC em média);
    - furacões e ciclones terão mais força;
    - as áreas de seca devem se expandir;
    - teremos ondas de calor mais intensas, mais inundações;
    - o nível do mar deve aumentar entre 20 e 60 centímetros até o fim do século, sem levar em conta os efeitos prováveis do degelo dos pólos;
    - metade de todas as espécies animais estarão sob risco de extinção no fim do século 21.
    O possível impacto do aquecimento global no Brasil previsto por pesquisadores brasileiros do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) :
    - Nos próximos anos, as regiões Sul e Sudeste vão sofrer com chuvas e inundações cada vez mais freqüentes.
    - A floresta Amazônica pode perder 30% da vegetação, por causa de um aumento na temperatura de vai de 3ºC a 5,3ºC até 2100.
    - No Nordeste, até o fim do século, a variação deve ficar entre 2ºC e 4ºC.
    - O nível do mar deve subir 0,5 metro nas próximas décadas e 42 milhões de pessoas podem ser afetadas.
    - O aumento na temperatura no Centro-Sul do país deve ser de 2ºC a 3ºC, aumentando a força das tempestades.
    O Brasil precisa de um plano nacional de mudanças climáticas englobando vulnerabilidade, impactos e adaptação.

    quarta-feira, 2 de novembro de 2011

    Angico – Parapiptadenia rigida

    Nome popular: angico-verdadeiro, angico-vermelho, angico-do-banhado;
    Altura e diâmetro: de 20 a 35 metros de altura com 60 a 120 cm de diâmetro;
    Floração: entre outubro e dezembro;
    Ocorrência: mais frequente no oeste catarinense e na bacia do Rio Paraná;
    Conservação de recursos genéticos: está na lista das espécies que correm perigo de extinção.

    Puma (Puma concolor)

    Puma (Puma concolor)
    Família: Felidae
    Comprimento do corpo: Até 1,5m
    Peso: Até 120kg
    Gestação: 90 a 96 dias
    Número de crias por gestação: 2 a 4
    Longevidade: 20 anos
    Alimentação: Carnívora
    Habitat: Florestas
    Distribuição: América do Norte até a América do Sul.